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26/jun/2017

As farmácias estão entrando em um novo mercado que é no momento atual dominado pelas clínicas de imunização. Uma nova resolução acerca dos requisitos mínimos para serviços de vacinação está em fase de análise pela Agência Nacional de Vigilância (Anvisa), e sendo aprovada, autorizará que farmácias apliquem vacinas.

Atualmente somente as clínicas podem fornecer o serviço fora do SUS. A lei que autoriza as farmácias a aplicar vacinas existe desde 2014, mas só agora 3 anos depois que ela está passando por um processo de regulamentação na Anvisa.

Em maio, a proposta clínica passou por uma consulta pública, e no momento está na última etapa do processo de regulamentação antes do desfecho da decisão.

O setor farmacêutico tem como expectativa a redução de 50% no preço, entretanto os laboratórios particulares que hoje prestam esses serviços afirmam que antes as farmácias terão que disponibilizar a mesma estrutura exigida das clínicas.

De acordo com a Anvisa as farmácias e drogarias deverão passar por algumas adaptações, caso queiram oferecer o serviço futuramente, tais como:

  • Oferecer meios eficazes para o armazenamento das vacinas, garantindo sua conservação, eficácia e segurança, mesmo diante de falha no fornecimento de energia elétrica;
  • Responsável técnico (RT): profissional de nível superior habilitado;
  • Sala de imunização com toda a estrutura (lavatório, bancada), entre outras coisas.

Entidades que representam os farmacêuticos consideram que a nova regra vai agregar mais qualidade e principalmente ofertar mais opções para a população, além de enfatizar que a medida ampliará o acesso da população às vacinas. Em contrapartida, as entidades médicas  não são contra a entrada das farmácias neste novo mercado desde que estes estabelecimentos adotem e cumpram as mesmas exigências das clínicas.

Segundo a Anvisa a aplicação de vacinas estava prevista desde 2014, através da Lei 13.021/2014, que dispõe sobre os exercícios das atividades farmacêuticas. Todavia, até então, a atividade não era colocada em prática pela ausência de um regulamento que tratasse do tema.

Fonte: saudebusiness.com


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22/jun/2017

Nos dias e meses mais frios do ano, o interesse das crianças para a prática de atividades físicas diminui bastante. Com incentivo e orientação adequados, é possível que o invernonão se torne um empecilho para manter os bons hábitos da garotada. Além disso, o cuidado com a alimentação também é necessário.




Baixas temperaturas, férias, viagens e festas juninas. O inverno apresenta um conjunto de fatores que podem levar a criançada a algum ganho de peso. Nesse caso, moderação é a palavra-chave. Se houver equilíbrio, é possível aproveitar tudo que essa época do ano pode oferecer mantendo, inclusive, os exercícios físicos que no frio são facilmente deixados de lado, como a natação, por exemplo.

Na visão do professor de Educação Física Márcio Atalla, com especialização em Treinamento de Alto Rendimento e pós-graduação em Nutrição, pela USP, é natural que adultos e crianças procurem alimentos mais gordurosos que ajudem a manter o corpo aquecido. E, para equilibrar, basta não se render ao sedentarismo. Deve haver um controle para que as crianças não passem o inverno, que coincide com parte das férias, em frente a uma tela de TV, computador ou tablet. “Em várias cidades brasileiras há programas de esportes para crianças nas férias, até mesmo gratuitos. Para os pais que estão trabalhando durante esse período, é interessante que matriculem os filhos nessas atividades ou até em colônias de férias. O importante é que a atividade física seja prazerosa e se transforme numa grande brincadeira”, salienta o professor.

Por sua vez, o professor de educação física, Roberto Costa, coordenador de pesquisa da Escola de Saúde e Bem-Estar do Centro Universitário FADERGS, no Rio Grande do Sul, ressalta que a escolha por uma alimentação saudável e equilibrada deve ser mantida no inverno, assim como no resto do ano. “Se as crianças passarem mais tempo inativas, sem os devidos cuidados com a alimentação, aumentarão o peso. Principalmente se optarem a todo o momento por atividades sedentárias, como aquelas realizadas em frente a uma tela. E é bem comum que estas atividades sejam acompanhadas de ‘algo para comer’, como snacks e salgadinhos”, alerta Costa.

Ele admite que é bem comum que as condições climáticas interfiram no nível de atividade física das crianças, principalmente em regiões mais frias onde há maior vulnerabilidade às doenças respiratórias. “A realização de exercícios físicos em ambientes climatizados, como clubes e academias, é uma alternativa interessante. Em casa, a utilização de videogames ativos, que estimulam a criança a se exercitar com seus jogos, pode ser também uma boa alternativa”, complementa.

 

Dicas para se movimentar no inverno:

– Atividades ao ar livre podem ser bem prazerosas, uma vez que o inverno gera mais disposição para corridas e brincadeiras diversas.

– Em regiões mais frias, procure ambientes climatizados, como piscinas, pistas de patins e escolas de dança.

– As festas juninas dispõem de alimentos saudáveis, como milho cozido, churrasquinho e pipoca. E as calorias consumidas ainda podem ser perdidas na dança de quadrilha e nas inúmeras brincadeiras típicas.

– Nas viagens, reserve uma parte do dia para visitar a cidade a pé. Caminhada é uma ótima maneira de conhecer a cultura local.

– Em casa, incentive os jogos com movimento, como videogames interativos ou esportivos.

– Seja um exemplo para seu filho. Mostre a ele que é fundamental manter o ritmo de exercícios e a boa alimentação, principalmente nas estações mais frias, quando o nosso apetite costuma aumentar ainda mais. Diga não à preguiça!

 


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21/jun/2017




 

 

O suco de limão tem muitos benefícios e são conhecidos há séculos. Os mais importantes são as propriedades anti bacterianas, anti virais e fortalecedoras do sistema imunitário, bem como a ajuda na perca de peso. Os limões contem substâncias cítricas, cálcio, magnésio, vitamina C, bioflavenóides, pectina e limoneno que promovem o sistema imunitário e combatem infecções.

Como Preparar: Deve ser feito com água purificada e morna, não a escaldar. Deve-se evitar água fria, porque necessita de mais energia para ser processada. Use sempre limões frescos, se possível orgânicos e nunca suco de limão engarrafado. Costumo juntar sumo de ½ limão em cada copo e tomo-o  com água logo de manhã antes de comer seja o que for ou de fazer exercício.

    1. Ajuda a digestão.  O sumo de limão elimina matérias indesejáveis e toxinas. A sua composição atómica é semelhante à da saliva e à dos fluidos digestivos.  Encoraja o fígado a produzir bílis que é um ácido essencial à digestão. Os limões são também ricos em minerais e vitaminas que ajudam a soltar toxinas do tracto digestivo. As propriedades digestivas do sumo de limão aliviam sintomas de indigestão como azia, arrotos e flatulência.   A American Cancer Society recomenda sumo de limão morno para estimular movimentos do intestino.
    2. Purifica o organismo, é diurético.  O suco de limão  ou sumo de limão, ajuda a eliminar  matérias indesejáveis e toxinas em parte porque aumenta a taxa de urina no corpo. Desta forma, as toxinas são libertadas mais rapidamente mantendo o tracto urinário saudável. O ácido cítrico dos limões ajuda a maximizar a função das enzimas,  estimulando o fígado e ajudando a desintoxicação.
    3. Fortalece o sistema imunitário.  Os limões são ricos em vitamina C que é óptima para afastar constipações. São ricos em potássio, que estimula o cérebro e o sistema nervoso, bem como regula a tensão arterial. O ácido ascórbico, presente nos limões, tem efeitos anti inflamatórios e é usado em casos de asma e outras condições respiratórias, uma vez que aumenta a absorção de ferro pelo organismo. O ferro tem um papel importante no sistema imunitário. Os limões contem também saponinas com propriedades anti microbianas que combatem constipações e gripes.
    4. Equilibra os níveis de PH. Os limões são uns dos alimentos com mais propriedades alcalinas.  Claro que são ácidos por si, mas no organismo são alcalinos. (o ácido cítrico não cria acidez quando metabolizado). Os limões contem ácidos cítrico e ascórbico, ambos facilmente metabolizados permitindo que os componentes minerais melhorem os níveis alcalinos do organismo. A doença ocorre apenas quando quando o PH está ácido. Beber limão com água regularmente ajuda a remover a acidez do corpo, incluindo o ácido úrico nas juntas, uma das principais causas de dores e inflamações.



    1. Limpa a pele. A vitamina C e outros anti-oxidantes diminuem as rugas e manchas e ajudam a combater os danos dos radicais livres. A vitamina C é vital para a luminosidade da pele ao mesmo tempo que a sua natureza alcalina mata alguns tipos de bactérias que causam acne. Pode até ser aplicado directamente em cicatrizes ou em sinais para melhorar o aspecto.  Uma vez que o sumo de limão elimina toxinas do sangue, ajuda a prevenir manchas de dentro para fora.  A vitamina C do limão rejuvenesce a pele a partir do corpo.  Mais sobre beleza
    2. Energiza  e melhora o humor.A energia que o corpo humano recebe dos alimentos vem dos átomos e moléculas. Dá-se uma reacção quando a carga positiva dos ions dos alimentos interage com a carga negativa das enzimas.  O limão é um dos poucos alimentos que contem mais ions com carga negativa, proporcionando ao organismo mais energia quando entra no tracto digestivo. O cheiro do limão  mais brilhante ar o humor  em mais ions com carga negativa  fora.cto.smoé tambem bom para o humor e tem propriedades energizantes.  Torna o humor mais brilhante,  ajuda a clarificar a mente, reduz a ansiedade e depressão.
    3. Promove a cura.  O ácido ascorbico, abundante nos limões, promove a cura de ferimentos e é essencial para manter os ossos, tecidos e cartilagens  saudáveis.  Como já referido, a vitamina C tem também propriedades anti inflamatórias o que em conjunto torna o limão essencial para a boa saúde e recuperação de stress e ferimentos.
    4. Refresca o hálito. Para além de refrescar o hálito, o limão é conhecido por aliviar as dores de dentes e gengivas. Atenção que o ácido citrico pode causar erosão no esmalte dos dentes.  Tome consciência disso. Não lave os dentes logo após tomar o sumo de limão com água. Ou lava antes, ou espera um bom bocado antes de o fazer.
    5. Hidrata o sistema linfático. A água morna com sumo de limão ajudam o sistema imunitário, hidratando e repondo fluidos no corpo. Quando o corpo está carente de água, consegue sentir os efeitos colaterais que incluem cansaço, menor resistência à doença, prisão de ventre, falta de energia, baixa/alta tensão, falta de sono, falta de clareza mental, stress e outros.
    6. Ajuda a perder peso. Os limões são ricos em fibra pectina que ajuda a combater os desejos por comida. Estudos revelam que pessoas que tem uma dieta alcalina, perdem peso mais rapidamente. Pessoalmente, acho que  faço melhores escolhas ao longo do dia, se começar o dia correctamente. Tomar suco de limão com água morna é uma escolha consciente que afecta o resto do dia.


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20/jun/2017

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibiliza a 5ª edição do Mapa Assistencial. A publicação traz a quantidade de internações, consultas, terapias e exames realizados pelos planos de saúde de assistência médico-hospitalar e odontológica no país e os custos assistenciais relativos a esses procedimentos. Nesta edição, os indicadores de saúde tradicionalmente já analisados na publicação apresentam uma breve análise temporal, cobrindo os anos de 2014 até 2016. A ideia é fornecer informações que permitam análises comparativas com base em indicadores selecionados sobre: internação hospitalar, consultas médicas, exames de ressonância magnética e de tomografia computadorizada e cirurgias bariátricas por beneficiário e proporção de partos cesáreos.

Em 2016, foram realizados 272,9 milhões de consultas médicas e 141,1 milhões de atendimentos ambulatoriais, números que mostram relativa estabilidade em relação aos anos anteriores (comparativo com 2014 e 2015). Também foram realizados 796,7 milhões de exames complementares – o que representou um aumento de 12% em relação a 2014 – e 69,9 milhões de terapias, procedimentos que registraram um incremento de 28% no período. Entre os exames mais realizados, os destaques foram tomografia computadorizada (aumento de 21%) e ressonância magnética (aumento de 25,2%).

O Mapa Assistencial traz ainda o número de internações. Em 2016, foram 7,8 milhões de procedimentos, um aumento de 6% em relação a 2014. Nesse item, chama a atenção o crescimento de 20% no número de cirurgias bariátricas por mil beneficiários realizadas nos dois últimos anos. Já a proporção de partos cesáreos em relação ao total de partos teve leve queda, passando de 85,6% em 2014 para 84,1% em 2016.

Segundo a diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Karla Santa Cruz Coelho, “a publicação desse levantamento é de fundamental importância para a saúde suplementar, uma vez que permite uma análise mais aprofundada dos indicadores de desempenho do setor, sendo objeto de estudo para os interessados no assunto e servindo de base para o desenvolvimento das políticas de saúde e de regulação do setor”. De acordo com Karla, os dados revelados sobre o aumento das cirurgias bariátricas são um exemplo da necessidade e importância da implementação de ações para o enfrentamento do excesso de peso e da obesidade entre os beneficiários de planos de saúde e o estímulo à adoção de um modo de vida saudável, com a inclusão de práticas constantes de atividades físicas e alimentação equilibrada.

“A ANS tem incentivado a adoção, pelas operadoras, de programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças (Promoprev) voltados para diminuir o excesso de peso e obesidade entre os beneficiários. Recentemente, foi criado o grupo multidisciplinar para condução do Projeto de Enfrentamento da Obesidade na Saúde Suplementar, que planeja reunir diretrizes que apontem para a integração entre procedimentos de prevenção e cuidado do excesso de peso e da obesidade, compondo uma diretriz única, adequada ao contexto da saúde suplementar”, explica a diretora.

Os dados contidos no Mapa Assistencial da Saúde Suplementar têm como principal fonte informações fornecidas pelas operadoras de planos de saúde ao Sistema de Informações de Produtos (SIP), por meio do qual as operadoras enviam dados agregados de eventos em saúde.  Atualmente, o SIP é uma das fontes de dados para o acompanhamento e avaliação da ANS em relação ao setor.

 

Confira aqui a publicação.


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16/jun/2017

Sustentabilidade, palavra de origem no latim “sustentare”, que significa sustentar, apoiar e conservar. Atualmente, o conceito ainda é basicamente associado ao bom uso dos recursos naturais da Terra. Porém, ele é muito mais amplo e aplicável em diversos níveis de nossa sociedade, inclusive na saúde.

Basta pensarmos que, em média, mais de R$ 1 bilhão em medicamentos são desperdiçados anualmente no Brasil, representando cerca de 20% dos remédios comprados por hospitais públicos e privados. O desperdício é gerado por diversos fatores, como aberturas de embalagens de remédios cujas doses não são utilizadas em sua totalidade, em compras em excesso e com prazo de validade curto para a demanda necessária, armazenamento inadequado que danifica embalagens e produtos, erros de prescrição e administração, desvio de medicamentos e por aí segue. Esses dados reforçam a falta de sustentabilidade gerada pela má gestão de instituições públicas e privadas com seus insumos e cujos impactos vão além dos valores diretos destes insumos, mas nos problemas em cadeia gerados a partir deles.

Aprofundando um pouco mais nos dados, destaco dados da ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), sinalizando que os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) somaram mais de 264 toneladas em 2014, dos quais, 31,1% não possuem destinação adequada, impactando diretamente no meio ambiente, na saúde e na segurança de todos.

Para evitar situações como esta a logística hospitalar tem apresentado diversas soluções inteligentes e automatizadas, auxiliando gestores e equipes de ponta a ponta, com sistemas para a promoção da rastreabilidade, unitarização e serialização de medicamentos e materiais médicos, ancorados em processos de compras customizados para a devida demanda e armazenagem de cada instituição.

São aplicações que não podem mais ficar de fora do sistema de saúde, pela lógica da sustentabilidade, da economia, da segurança e da necessidade urgente de vencermos todas as crises que nos permeiam.


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14/jun/2017

O excesso de peso na gravidez pode causar doenças na gestante e no bebê, além de ser um grave fator de risco para a obesidade infantil. Para prevenir essas complicações, o ideal é planejar a gravidez e fazer o acompanhamento com obstetra e nutricionista durante o pré-natal. Na entrevista a seguir, a nutricionista Cláudia Saunders, coordenadora do Grupo de Pesquisa em Saúde Materna e Infantil (GPSMI), no Departamento de Nutrição e Dietética do Instituto de Nutrição Josué de Castro (UFRJ), esclarece o assunto.

 

OIN – Quais os riscos para as gestantes quando há sobrepeso na gravidez?

CLÁUDIA SAUNDERS – O excesso de peso na gestação traz maior risco de complicações maternas e para o bebê, tanto a curto quanto em longo prazo. A taxa de mortalidade materna é 50% maior em gestantes obesas, principalmente devido às síndromes hipertensivas da gravidez, como a eclampsia. Outros problemas que podem ocorrer na gestante com excesso de peso são diabetes gestacional e do tipo 2, infecções no trato genital-urinário na fase que vai até 45 dias após o parto (puerpério), hemorragias pós-parto, tromboembolismo (coágulo em uma veia), trabalho de parto prolongado, necessidade de cesárea, retenção de peso no período pós-parto, dificuldade de amamentação e pressão alta.

 

OIN – E para os bebês?

CLÁUDIA – O excesso de peso na gravidez pode prejudicar a saúde do feto e da criança. Por exemplo, há risco de má formação congênita, associada a defeito no tubo neural (ele dá origem ao cérebro e à medula espinhal) devido à ingestão deficiente de ácido fólico (vitamina B6). Também há maior probabilidade de o bebê nascer muito grande (com mais de quatro quilos), de sofrer de obesidade infantil, resistência insulínica na adolescência e obesidade na fase adulta. Os bebês grandes têm mais chance de hipoglicemia (redução dos níveis de glicose no sangue) ao nascer e outras doenças que exigem um cuidado intensivo.

 

OIN O ganho de peso materno influencia o peso ao nascer?

CLÁUDIA – Em estudo com 433 gestantes adultas brasileiras atendidas em maternidade pública do Rio de Janeiro, verificou-se que cada 1kg de peso adquirido até a 14ª semana de gestação (1º trimestre) aumenta o peso ao nascer em 30g; no 2º trimestre (14-28 semanas) aumenta em 28g e no 3º trimestre (28-40 semanas) aumenta em 43g. Além disso, o estudo mostrou que à medida que o Índice de Massa Corporal (IMC) materno (relação entre peso e estatura) cresce, também aumenta o peso do bebê ao nascer.

 

OIN – O que caracteriza o sobrepeso na gravidez?

CLÁUDIA –O ganho de peso na gestação é estimado em função do IMC, calculado, preferencialmente, antes da gravidez, ou até a 14ª semana de gestação. Conforme o IMC, estima-se a faixa de ganho de peso saudável na gestação. As mulheres de baixo peso devem ganhar mais e as obesas, menos. E isso é avaliado com obstetra e nutricionista.

 

OIN – É verdade que 45% das mulheres obesas no mundo ganharam peso após a gravidez?

CLÁUDIA – Os quilos a mais da mãe após o nascimento do bebê sofrem influência do excesso de peso na gestação. Mulheres que engravidam mais de uma vez com sobrepeso têm maior chance de acumularem mais quilos após o parto.

 

OIN – Como prevenir o sobrepeso na gravidez?

CLÁUDIA A mulher deve planejar a gravidez pelo menos três meses antes; iniciar o acompanhamento com obstetra e nutricionista no momento em que pretende engravidar e tratar as deficiências nutricionais, como, por exemplo, anemia (por falta de ferro), carência de vitaminas (ácido fólico, B12, D e A). O uso de suplementos vitamínicos deve ser feito sob orientação. A futura mamãe deve engravidar com o seu IMC adequado; ter um ganho de peso na gestação conforme o seu IMC pré-gestacional; voltar ao peso pré-gestacional em até um ano após o parto e programar a nova gravidez com um intervalo mínimo de 18 a 24 meses.

 

OIN – Como deve ser a alimentação na gravidez?

CLÁUDIA – Deve ser fracionada, com pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis por dia. A gestante não deve ficar mais de três horas sem se alimentar, para evitar a tontura e o sono excessivo, devido à queda da pressão arterial ou baixa da glicemia, que podem ser agravados pelo jejum prolongado. A alimentação deve ser variada, o prato colorido, com alimentos naturais e minimamente processados, incluindo integrais (arroz, pães, biscoitos); feijão; soja; grão-de-bico ou lentilha; sementes (por exemplo, de girassol, gergelim, abóbora); castanhas (do Brasil, de caju, nozes, amendoim, amêndoas); frutas inteiras e da safra; carnes magras; aves e peixes sem pele; bife de fígado médio uma vez por semana em uma das refeições; vegetais folhosos verdes e alaranjados; vegetais cozidos; azeite; leite e derivados do leite, preferencialmente com reduzido teor de gordura. A gestante deve beber bastante água, pelo menos seis a oito copos por dia. Os alimentos prontos, congelados e industrializados devem ser evitados, assim como os ricos em sal, como enlatados, embutidos, frios, salgados e alimentos ricos em açúcar refinado e gorduras. Os produtos diet e light contendo edulcorantes (adoçantes) devem ser restritos aos casos de gestantes com diabetes

 

OIN – O que as gestantes acima do peso podem fazer para ter filhos saudáveis?

CLÁUDIA –As gestantes com excesso de peso devem ser acompanhadas durante toda a gestação por equipe multidisciplinar, incluindo nutricionista, que fará o monitoramento do ganho de peso.

 

 

Fonte: Obesidade Infantil Não


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